Alcachofra, a rainha das verduras de inverno
As alcachofras são hortaliças originárias do norte de África e muito comuns em toda a zona mediterrânica. Atrás da sua origem esconde-se uma história muito curiosa: conta a lenda que o Deus Júpiter se apaixonou por Cynara, uma rapariga de uma grande beleza que o rejeitou. Júpiter não aceitou bem a sua recusa e transformou-a em Cynara Scolymus, que é o nome científico da alcachofra, a única verdura relativamente à qual dizemos que tem coração.
Propriedades da alcachofra
Ouvimos sempre falar da alcachofra como uma verdura indicada para a perda de peso e é facto que é muito eficaz na consecução deste objetivo, mas há muito mais que deve saber sobre ela. Atenção!
- Verdura com um baixo teor calórico (só contém 40/50 calorias). Por isso, faz parte de muitas dietas de emagrecimento
- Alimento diurético que nos ajuda a eliminar toxinas, e especialmente o ácido úrico. Graças ao seu contributo de potássio é recomendável para o tratamento de afeções como a gota ou a artrite.
- Destaca-se pelo facto de reduzir os níveis de colesterol no sangue, assim como diminuir a pressão arterial
- Recomendada para os problemas digestivos e metabólicos, graças às fibras solúveis que proporciona. Desta forma, é purificativa, regula o trânsito intestinal e fortalece o sistema imunitário.
- Protege o fígado e contribui para a sua recuperação no caso de doenças hepáticas. Para estas pessoas, é recomendável que tomem um sumo de alcachofra, resultado da fervura da mesma durante 15 minutos, antes de cada refeição
- Baixa os níveis de açúcar no sangue e, portanto, ajuda a prevenir e tratar os casos de diabetes
Como comê-las?
Podem ser comidas em salada e todas as suas propriedades podem ser aproveitadas. Também se podem ferver e utilizar a água da sua cozedura. Preparadas no forno ou na brasa são deliciosas. Além disso, podem ser fritas, empanadas, guisadas ou recheadas.
Para as conservar, a melhor coisa a fazer é colocá-las num recipiente hermético dentro do frigorífico ou num saco de plástico. Oxidam-se rapidamente, de forma que o ideal é não as deixar durante mais de 5-6 dias.